O que a Bíblia ensina sobre o abominável da desolação?

A expressão " abominável [ ou  " abominável " ] da desolação" é mencionada  sete vezes na Bíblia e se refere tanto a  acontecimentos passados ( cf. Dn 11.31), quanto a acontecimentos futuros ( cf. Dn 9.27; 12.11; Mt 24.15; Mc 13.14; 2 Ts 2.4; Ap 13.15). Antíoco IV (i.e, Antíoco Epifânio), rei da dinastia selêucida, praticou uma " abominação da desolação " , ao oferecer uma porca no altar do templo dos judeus em Jerusalém. Esse ato repugnante de profanação religiosa do templo de Deus, ultrajou de tal maneira os judeus piedosos, que passou a ser chamado de " a abominação que causa desolação ". O ocorrido com Antíoco Epifânio ilustra a futura profanação que acontecerá na metade do período de sete anos da Tribulação, no interior do templo que será reconstruído em Jerusalém. A alusão feita por Jesus a esse acontecimento se encontra registrada em Mateus 24.15 e Marcos 13.14.

A análise conjunta de todas essas passagens bíblicas revela o roteiro das seguintes cenas futuras: ao completarem-se os primeiros três anos e meio do período de sete anos da Tribulação, um terceiro templo já terá sido construído no lugar que hoje se denomina monte do Templo. Em apoio ao Anticristo, o Falso profeta (cf. Ap 13.11-18), usará sua influência para que seja erguida uma imagem do Anticristo no Santo dos Santos do templo judeu reconstruído, de modo que este seja profanado, cumprindo, assim, a profecia do " abominável da desolação " " no lugar santo". Maranata!



Thomas ice, Pre-trib Perspectives

O arrebatamento da Igreja - Pregação do Pr. Jimmy Swaggart

Caros amigos do blog "Observatório do Crente", ontem estava navegando pelo YouTube e resolvi procurar por pregações do Pr. Jimmy Swaggart, e não é que encontrei. Isto me fez recordar, quando tinha por volta de 8 à 10 anos de idade, quando assistia às pregações do Pr. Jimmy na TV. Bons tempos!!! Infelizmente, como todos sabem o diabo cirandou na vida deste servo de Deus, e ele acabou caindo em pecado e afetando ministério dele. Ao assistir o vídeo prestem muita atenção no que naquela época ele já dizia sobre Israel e o arrebatamento, e desconsiderem os comentários dele sobre algumas denominações, não sei por quais motivos ele disse aquilo naquela época e com certeza não estava relacionado com estas denominações no Brasil e sim nos EUA.

Parte 1



Parte 2



Parte 3



Parte 4

E se Jesus voltasse amanhã?


"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Ap 22.12).

Imaginemos Jesus voltando amanhã para buscar a Sua Igreja. Imaginemos ter exatamente 24 horas de prazo à nossa disposição. O que seria importante para nós nesse momento? Como usaríamos o tempo disponível?

No começo haveria uma grande agitação. Mas certamente cada um de nós rapidamente faria planos acerca do que ainda desejaria realizar na terra nessas últimas 24 horas.

Em primeiro lugar, todo crente se humilharia diante de Deus e confessaria todos os pecados que inquietam seu coração e pesam em sua consciência. Em seguida, iríamos rapidamente falar com todas as pessoas contra quem cometemos injustiças, pedindo-lhes perdão e procurando verdadeira reconciliação. Quando não fosse possível fazê-lo pessoalmente, telefonaríamos, escreveríamos ou mandaríamos um fax.

Para estar ainda mais bem preparado para o arrebatamento, certamente todo crente ainda haveria de pensar sobre as oportunidades de servir negligenciadas e tentaria recuperar as chances perdidas. Acima de tudo nos empenharíamos para que nossos parentes, amigos e vizinhos ouvissem um testemunho claro da nossa fé. Não mediríamos esforços e faríamos tudo para ganhar a sua atenção. Eles haveriam de perceber a nossa seriedade. E provavelmente nesse dia cada um de nós ganharia pelo menos uma pessoa para Jesus.

Então pensaríamos no nosso dinheiro, lastimando termos dado tão poucas ofertas para o reino de Deus. Sacaríamos as nossas cadernetas de poupança, distribuindo o dinheiro de maneira sensata onde houvesse necessidade. Nem em sonho alguém pensaria em desperdiçar tempo com divertimentos e lazer nesse dia.

A seguir iríamos para a última reunião de estudo bíblico e oração na igreja. O prédio seria pequeno demais para tanta gente. Muitos estariam de pé. Todos orariam sem envergonhar-se no meio da grande multidão ou em grupos menores. E quando chegasse a hora dos testemunhos, as pessoas não iriam parar de falar. Cada um contaria das suas experiências com Deus e relataria o que o Senhor fez por seu intermédio nesse dia. Certamente todos os testemunhos terminariam de maneira semelhante: "Eu lamento muito porque por tantos anos não vivi de maneira totalmente consagrada, que ajudei tão pouco na expansão do reino de Deus, que dei poucas ofertas, que quase não testemunhei a outros, e que raramente participei das reuniões de oração, porque pretensamente tinha coisas mais importantes a fazer. Espero que o Senhor ainda demore mais um pouco e só volte daqui a dois ou três anos! Então eu mudaria totalmente a minha vida! Gostaria tanto de produzir frutos para a eternidade, de juntar tesouros no céu".

Ninguém olharia para o relógio desejando que o culto acabasse logo.

É uma atitude absolutamente realista crer que Jesus poderá voltar amanhã. Todos os sinais do nosso tempo mostram que vivemos nos últimos dias. Mas talvez ainda nos restem exatamente esses dois ou três anos de prazo para trabalhar para o Senhor. Assim, nosso desejo de fato estaria realizado e ainda teríamos tempo para recuperar parte daquilo que negligenciamos. Comecemos hoje mesmo!


Fonte: Daniel Siemens

O Relacionamento de Jerusalém com a Segunda Vinda de Jesus


Onde a Bíblia ensina que Jesus voltará ao Monte das Oliveiras?

No primeiro capítulo de Atos lemos sobre a ascensão de Jesus do Monte das Oliveiras, depois da ressurreição e de ter passado 40 dias com os discípulos. Enquanto os discípulos observavam a ascensão, dois anjos lhes apareceram dizendo que Jesus voltaria para o mesmo lugar: "e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir" (Atos 1.11).

O retorno de Cristo, ou a Segunda Vinda (não o Arrebatamento), foi profetizado por Zacarias quase 600 anos antes da Sua primeira vinda, ou seja há 2600 anos atrás, em Zacarias 14.4: "Naquele dia, estarão os seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade para o sul." Pelo fato de Cristo ter feito no Monte das Oliveiras o Seu grande discurso profético sobre Sua Segunda Vinda, conclui-se que Sua volta será no mesmo local (Mateus 24-25).

Sessenta anos depois da ascensão, o apóstolo João também escreveu sobre a Segunda Vinda de Cristo à terra em Apocalipse 19.11-16, apesar de não mencionar especificamente o Monte das Oliveiras. A Segunda Vinda não deve ser confundida com o Arrebatamento, que acontece sete anos antes e é registrado em 1 Tessalonicenses 4.14-17. Essas duas vindas são eventos bem separados e distintos.[1]

A Segunda Vinda é diferente do Arrebatamento?

É depois do Arrebatamento que a Tribulação de sete anos começa. Portanto, a Segunda Vinda de Cristo acontece no fim da Tribulação. Há muitas passagens que diferenciam os dois eventos e os numerosos contrastes. No Arrebatamento, Jesus não volta a Jerusalém nem à Terra, mas encontra a Igreja nos ares. Na Segunda Vinda, Cristo volta com os santos à Terra e a Jerusalém, como previsto em Zacarias 14.4-5 e Mateus 24.27-31.[2]

Por que Cristo volta a Jerusalém e não a uma outra cidade?

Cristo voltará a Jerusalém para julgar o mundo e estabelecer Seu reino milenar. Ele também reinará no trono de Davi para cumprir as profecias do Antigo Testamento que prometiam um Rei Messias da linhagem de Davi a Israel. Embora seja um reino universal, ele será centrado em Jerusalém por causa do trono de Davi e da restauração de Israel. O Dr. Walvoord escreve:

Seu reinado sobre a casa de Israel será a partir de Jerusalém (Isaías 2.1-4), e do mesmo local reinará como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores sobre toda a terra (Salmos 72.8-11, 17-19)... O Milênio será a hora da restauração final de Israel. No começo do reino milenar Israel terá seu ajuntamento final e permanente (Ezequiel 39.25-29; Amós 9.15). O reinado de Cristo sobre Israel será glorioso e um cumprimento completo e literal de tudo que Deus prometeu a Davi (Jeremias 23.5-8).[3]

Nenhuma outra cidade permitiria o cumprimento da profecia ou admitiria o domínio e a restauração de Israel. A importância bíblica, profética e mundial de Jerusalém continuará e aumentará com a Segunda Vinda de Cristo.

Notas:

1.Thomas Ice e Timothy Demy, A Verdade Sobre o Arrebatamento (Porto Alegre: Actual Edições, 2001).
2.Ibid.
3.John F. Walvoord, Major Bible Prophecies: 37 Crucial Prophecies that Affect You Today (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1991), pp. 390-91.

Israel - A Resposta de Deus aos Céticos

A nação de Israel e o povo judeu são um enigma para este mundo. Sua existência desafia a lógica humana; sua preservação contradiz todas as tendências históricas. Sua singularidade como povo estarreceu até mesmo o escritor americano Mark Twain, que escreveu para a "Harper’s Magazine" em 1897:

Se as estatísticas estiverem corretas, os judeus constituem menos de um quarto de 1% da raça humana. Isto sugere um minúsculo e obscuro pontinho perdido em meio à Via Láctea. Na verdade, nem se deveria ouvir falar acerca dos judeus; mas eles são citados, sempre falou-se deles. O povo judeu tem tanto destaque no planeta quanto qualquer outro povo, e sua importância é exageradamente desproporcional à pequenez de seu tamanho.

Suas contribuições à lista mundial de grandes nomes na literatura, ciência, arte, música, finanças, medicina e erudição profunda são igualmente desproporcionais ao seu número reduzido... Os egípcios, os babilônios e os persas surgiram, encheram o planeta de barulho e esplendor, e então murcharam e desapareceram. Os gregos e os romanos vieram logo após, provocaram um alarido imenso, e se foram... Os judeus presenciaram a passagem de cada um desses povos, sobreviveram a todos eles e são hoje o que sempre foram... Todas as coisas são mortais, menos os judeus. Todas as outras forças passam, mas os judeus permanecem. Qual o segredo de sua imortalidade?

A resposta à pergunta de Mark Twain encontra-se em Isaías 41.

O povo escolhido


"Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo, tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei" (Is 41.8-9).

O plano de Deus para este mundo gira ao redor de um povo. Deus não escolheu o povo judeu por causa de seu número, do seu poder, da sua grandeza, ou de qualquer outra coisa dessa natureza. Simplesmente, Deus é soberano e escolheu Israel para ser o veículo de Seu plano para o mundo.

O propósito desse plano tem, pelo menos, três aspectos. Primeiro, Deus desejava alguém que levasse a Sua palavra ao mundo. De acordo com Deuteronômio 4.1-2 e Romanos 3.1-2, Deus usou o povo judeu para produzir a Bíblia. O Antigo e o Novo Testamentos foram, ambos, escritos por pessoas do povo judeu. Em segundo lugar, Deus queria que a nação de Israel servisse ao mundo como testemunha do único Deus verdadeiro. Em Isaías 43.21 lemos a afirmação: "...povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor". Finalmente, em terceiro lugar, Deus planejou usar a nação de Israel como veículo para trazer o Messias ao mundo. A passagem de Miquéias 5.2 claramente afirma que o Rei de Israel, o Messias, viria de entre os judeus e nasceria em Belém. Dessa maneira, a redenção para o mundo emanaria do ventre de uma mãe judia.

O início da história singular de Israel se deu com Abraão, de maneira que Deus pudesse executar Seu plano para este mundo. Se não levarmos em consideração a ação de Deus, não encontraremos qualquer explicação razoável para Israel e o povo judeu.

A preservação do povo de Israel

A preservação do povo judeu é, no mínimo, assombrosa. Nações e povos muito mais numerosos, mais ricos e que ocupavam territórios bem maiores, surgiram e desapareceram. Os povos que formaram os grandes impérios da história, tais como os babilônios, os persas, os gregos e os romanos, todos saíram do palco da história mundial, mas a nação judaica continua seguindo seu caminho. A explicação para esse fenômeno se encontra, parcialmente, em Isaías 41.10,13-14: "não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel... Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo. Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel".

O onipotente Deus do Universo protege e guarda Seu povo escolhido da destruição. A Bíblia está tão certa da presença contínua do povo judeu sobre a terra, que chega a afirmar em Jeremias 31.35-37: se alguém quisesse destruí-lo, antes teria de acabar com o Universo inteiro. O plano e o propósito de Deus para com a humanidade estão centrados nesse povo. Dessa forma, os judeus existirão para sempre porque se encontram no centro da vontade de Deus para com este mundo.

O conflito do povo de Israel

A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome de "cidade da paz" – Jerusalém.

A história do povo judeu tem sido um constante conflito. Uma nação após a outra tem tentado apagá-lo das páginas da história mundial. Desde os Faraós até os "pogroms" (movimentos populares de violência contra os judeus), desde Hamã até Hitler, de Antíoco Epifânio até o vindouro Anticristo, todos procuraram (procuram ou ainda procurarão) aniquilar os judeus. Na verdade, a maior parte da história de Israel tem se constituído de conflitos com os países vizinhos. A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome de "cidade da paz" – Jerusalém. Não obstante, o fim prometido a todos os que se levantam contra essa nação – os que a odeiam, que a perseguem, os que lhe fazem guerra – será a destruição. Com tais nações acontecerá o que elas pretendiam fazer a Israel. Deus manterá a promessa que fez por ocasião da aliança com Abraão: "... amaldiçoarei os que te [ao judeu] amaldiçoarem" (Gn 12.3).

O conflito e a preservação do povo judeu foram expressos muito bem pelo escritor russo Leon Tolstoi em um ensaio intitulado "O que é um judeu?":

Esta pergunta não é tão estranha quanto parece. Reparemos que tipo peculiar de criatura é um judeu, que tem sido abusado e molestado, oprimido e perseguido, maltratado e massacrado, queimado e enforcado por governadores e nações – em conjunto ou separadamente – e, apesar de tudo isso, ainda vive. ...Ele, a quem nem a matança, nem a tortura ao longo de anos puderam destruir; a quem nem o fogo, nem a inquisição foram capazes de varrer da face da terra; ...tal nação não pode ser destruída. O judeu dura para sempre, como a própria eternidade.

A consumação do povo de Israel

O final desta época, como bem sabemos, terá seu clímax quando todas as nações do mundo vierem contra Israel na batalha do Armagedom (Jl 1.15; 3.9-17; Sf 3.8-9; Zc 12-14).

Naquele dia, Deus se valerá da nação de Israel para ajudá-lO a destruir as nações do mundo. Em Zacarias 12.8 lemos que o Senhor defenderá Israel, e que o mais fraco entre o povo judeu "será como Davi, e a casa de Davi será como Deus". Todas as nações do mundo serão derrotadas (Zc 14.3,9) e todos que odeiam os judeus serão julgados (Mt 25.41-46).

Após essa grande batalha e a libertação efetuada pelo Messias, o tão esperado reino messiânico será instaurado. As grandes promessas de Isaías – de que "o lobo habitará com o cordeiro" (Is 11.6) e que "nunca mais se ouvirá nela [em Jerusalém] nem voz de choro nem de clamor" (Is 65.19) – finalmente serão realizadas. Por fim, a verdadeira paz virá para Israel e para o mundo.

O propósito do povo de Israel

"Para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso, e o Santo de Israel o criou" (Is 41.20).

De acordo com esse versículo, o povo judeu existe por pelo menos quatro razões:

Para que todos vejam o povo judeu e sua história e percebam que é um povo singular neste mundo. Quando Frederico, o Grande, imperador da Prússia, desafiou um crente de sua corte a lhe dar uma prova de que a Bíblia e o seu Deus eram verdadeiros, esse crente retrucou sabiamente: "Os judeus!"

Para que todos saibam que a existência do povo judeu só pode ser explicada sobrenaturalmente. Sua existência contínua não se explica por meio de sorte, coincidência, ou qualquer outra casualidade da natureza.

Para que todos considerem que foi o Deus da Bíblia que realizou essa obra miraculosa e procurem um relacionamento com o soberano Senhor do Universo. Se o Deus de Israel é suficientemente poderoso para realizar tudo isso e julgar, não somente indivíduos, mas também nações que se opõem à Sua vontade, então Ele merece nossa atenção e adoração. O que acontecerá a você, diante desse Deus santo?

Para que todos juntamente entendam que o Deus de Israel é o verdadeiro Deus deste Universo. Ele é Aquele a quem precisamos ouvir e obedecer.

A história de Israel é relevante para todos os povos do mundo, tanto judeus como gentios, e os prepara a fim de que respondam pela fé ao Santo de Israel. Em Isaías 41.21-23, Deus lança um desafio ao mundo: "Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; alegai as vossas razões, diz o Rei de Jacó. Trazei e anunciai-nos as coisas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos".

A história do povo judeu confirma que o Deus da Bíblia é o único que atendeu a esse desafio com perfeição. Nenhuma outra entidade adorada pelo homem, incluindo Alá, Buda, ou quem quer que seja, foi capaz de realizar essas coisas. O Deus de Israel e da Bíblia é, inquestionavelmente, o único Deus verdadeiro do Universo.

A Bíblia é a Palavra desse único e verdadeiro Deus. Ele, e unicamente Ele, deve ser buscado e obedecido. Foi Ele que prometeu trazer um Redentor; Ele é que nos ensinou em Sua palavra como reconhecer esse Redentor; e é Ele que tem o poder de agir como prometeu. Exatamente como afirmou, Ele enviou o Messias de Israel, Jesus de Nazaré, que cumpriu centenas de profecias escritas sobre a Sua pessoa. Jesus resumiu o ensino do Antigo Testamento e o Seu desafio para as pessoas em todos os lugares: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo 5.39).

Fonte: Mark Robinson - Israel My Glory

O Cristianismo Judaizante


Entre o ódio e a idolatria oscilam os corações de cristãos evangélicos acerca do povo e do Estado judeus. Enquanto a acusação de deicídio alimenta, em alguns púlpitos, o desprezo aos filhos de Israel, outros ministérios optam pelo uso de símbolos da cultura judaica em seus cultos.

Os extremos dessas variações revelam o antigo anti-semitismo ou o farisaísmo revivido nas posturas judaizantes. Os dois pólos demonstram falta de entendimento bíblico do papel presente e futuro dos descendentes de Abraão.

A Inglaterra é exemplo de uma nação que viveu esse movimento pendular. Em 1290, ela expulsou os judeus de seu território e, em 1650, sob a influência de cristãos pré-milenistas, chamou-os ao retorno, num momento em que eram fortes as tendências judaicas na Teologia daquele país.

1. Anti-semitismo
O anti-semitismo poderia ser entendido como o antagonismo à descendência de Sem, filho de Noé. Nesse caso, todos os povos semitas estariam incluídos. A aplicação mais comum do termo, no entanto, é à descendência física de Abraão. O ódio e a conseqüente perseguição aos judeus caracterizaria o anti-semitismo que, ao longo da História, alcançou momento de extrema violência.

a) A Perseguição romana. Segundo historiadores, mais de 14 milhões de judeus foram mortos desde o ano 70 d.C. A data marca a destruição do Templo pelos romanos e a dispersão dos judeus pelas nações. Se o Império Romano foi responsável pelo massacre ocorrido na ocasião, a Roma “cristianizada” foi, por sua vez, responsável pelos horrores das Cruzadas e da Inquisição.

b) A perseguição russa e alemã e sua extensão mulçumana. A Rússia czarista, com os “pogrons”, e a Alemanha nazista, com o holocausto, levaram adiante a bandeira do extermínio dos judeus, hoje passada, como um bastão numa corrida de revezamento, aos terroristas islâmicos. Hamã, na antiga Pérsia, já destilava anti-semitismo em atos políticos, manipulações e conchavos com o intuito de perverter as ações reais e destruir aqueles que tomou como seus inimigos. No curso dos acontecimentos, observamos que prevaleceu o decreto do Rei dos reis a favor de Israel: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”. Com seu ódio, Hamã tipifica o grande mentor do anti-semitismo secular – Satanás. Entende-se tal sentimento: Jesus, Aquele que foi prometido desde o Éden, o único poderoso para destruí-lo, nasceria de Abraão. Aquele que esmigalharia a cabeça da serpente viria ao mundo como judeu. Usando Ramsés ou Herodes, Satanás tentou impedir a chegada de seu destruidor. Usando Torquemada, Hitler ou Arafat vingou-se da “mulher [Israel] que deu à luz a um filho varão [Jesus]” (Ap 12.13). É necessário entender que o Diabo, “príncipe deste mundo”, age nos filhos da desobediência suscitando o ódio. Especialmente agora, sabendo que “pouco tempo lhe resta”, seduz os corações dos homens, especialmente o dos poderosos, para lançá-los na conta de Israel e assim tocar aquela que é a “menina dos olhos de Deus” (Zc 2.8) sabendo que, nela tocando, fere-O diretamente. Para estar a salvo do anti-semitismo, a Igreja precisa aprofundar seu conhecimento das Escrituras. Nelas são revelados os propósitos do Senhor para com Israel. Por ignorância ou preconceito, nem sempre a Igreja acertou o alvo. No dizer de um judeu: “Primeiro nos disseram: ‘Vocês não merecem viver entre nós como judeus’. Depois nos disseram: ‘Vocês não merecem viver entre nós’. Finalmente decretaram: ‘Não merecem viver’”. Ações erradas partem de teologias equivocadas.

c) A Teologia da Substituição apregoou e apregoa que Israel deixou de ser alvo dos planos de Deus, sendo substituída pela Igreja. Ora, a existência da Igreja não anulará jamais a necessidade essencial de Deus ser fiel a Si mesmo e à palavra que proferiu. Baseado na substituição, o anti-semitismo evangélico foi o pano-de-fundo teológico que levou ramos da Igreja alemã e outros a, no mínimo, cruzar os braços (quando não apoiar) o holocausto.

d) No Brasil, onde o anti-semitismo foi alimentado pelas idéias de Gabineau (amigo pessoal do imperador Dom Pedro II) e de Le Bon, os conceitos de superioridade racial levaram às políticas de branqueamento que ainda vigoravam a Era Vargas, e sendo amplamente repetidas como conceitos “científicos” nas escolas, reafirmadas em verbetes preconceituosos de enciclopédias e dicionários. Outros livros omitem o sofrimento dos judeus durante a Inquisição ou durante o regime nazistas. Livros nacionais desprezam a presença judaica na formação do povo brasileiro.

Em consequência disso e sem a adequada refutação bíblica, muitos cristãos carregam o peso de uma tradição de ódio aos judeus. Quantos ainda acreditam que “todos os judeus são ricos”, que “judeus são avarentos” ou que “Jesus morreu por culpa dos judeus”. No entanto, a razão da nossa fé está em Jesus, nascido judeu, imerso nas tradições culturais de Seu povo para, a partir daí, alcançar todas as nações da Terra.

2. Por amor de Sião
Quando os ramos de jambuzeiro enxertado na oliveira reconhecem que Deus pode facilmente reenxertar nela os ramos naturais, o anti-semitismo é vencido pelo amor.

O ex-primeiro ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, declarou certa vez que os cristãos se anteciparam “ao movimento sionista moderno em pelo menos meio século”.

Quando nossos irmãos, antes de 1948, pregavam sobre o retorno dos judeus dentre as nações e o restabelecimento da nação de Israel, isso parecia distante ou impossível ao ouvido de alguns. A Palavra inspirava os pregadores: “Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor” (Zc 2.10).

Sabemos que virão tempos difíceis para a descendência de Israel após o Arrebatamento da Igreja, mas o Senhor tratará com eles e salvará para Si um povo. Quando as forças do Anticristo se levantarem contra Israel, o Senhor entrará em juízo com elas (Jl 3.1-2).

Todas as promessas serão cumpridas: a posse da terra, desde o rio do Egito até o rio Eufrates; o sacerdócio no Templo milenial; a Raiz de Davi reinando eternamente; e a alegria da “Filha de Sião”, quando vir o seu Senhor habitando e reinando no meio dela. A esperança será cumprida (Zc 12.9-10).

Firmados numa base teológica bíblica, pregadores cristãos pré-milenistas como Arno Gaebelein (século 19) e William Blackstone (reconhecido pela comunidade judaica por seu amor a Israel) e muitos outros defenderam no passado o que seus sucessores continuam a defender: a infalibilidade das promessas e do amor de Deus, ressuscitando Israel como a um vale de ossos secos.

3. Movimento judaizante
Perigoso desvio tem levado alguns irmãos a uma postura para com Israel que chega à idolatria. Não é um toque de shofar (instrumento musical feito de chifre de carneiro ou antílope) ou a presença de uma menorah (candelabro de sete lâmpadas de ampla simbologia) que torna uma igreja judaizante.

Também as festas, quando tomadas como recurso que possa propiciar ao povo um ensino da simbologia veterotestamentária e sua aplicação à experiência cristã, não constituem um problema em si mesmas. Ainda parece melhor realizar uma celebração sob inspiração bíblica, seja ela uma “Festa da grande pesca” ou “Festa da volta do filho pródigo”, do que adotar costumes pagãos, transportando-os para o seio da Igreja. O cuidado especial que se deve ter é jamais desviar o foco das verdadeiras e mais significativas de nossas celebrações: o Batismo e a Santa Ceia.

3.1. Exageros e Contradições
O problema do uso de objetos como Kippah (cobertura para a cabeça) e o talid (manto judeu de orações), além das festas judaicas, é que, por trás do uso, se esconde a substituição da graça pelo ritual religioso.

A ênfase do cerimonial do culto disfarça a prevalência da forma. A forma tende a substituir a essência, principalmente quando alcança status salvífico.

Grupos há que iniciaram por estabelecer as festas judaicas como eventos isolados, como eventos estratégicos para o ensino e a evangelização.

A prática, quando não administrada com sabedoria, leva ao que aconteceu com tais grupos: o que era eventual tornou-se calendário eclesiástico; outras práticas foram acrescentadas; chegaram à obrigatoriedade da circuncisão. Existem mesmo os que julgam que para invocar Deus é mister fazer uso de seus nomes em hebraico. Proíbem o nome de Jesus, exigindo sua forma hebraica Yeshua.

Ainda é necessário dizer que as águas do Jordão não lavam pecados e que o óleo vindo de Israel não tem mais poder do que um óleo de outra procedência, sendo um símbolo da unção de Deus, derramada do alto.

O apego à forma era a prática farisaica nos dias de Jesus. Mesmo entre os nascidos de novo houve aqueles que se apegaram às antigas práticas e deram trabalho a Paulo em seu ministério aos gentios. O grupo de judaizantes, desde então, tem provocado polêmica. Pior do que isso, tem despertado no coração de líderes zelosos aversão por tudo que diga respeito aos judeus, com prejuízo do que se poderia adquirir num contato equilibrado e firme em sua ortodoxia.

4. Mesmas trevas
Quer no anti-semitismo, quer na idolatria aos costumes judeus, percebe- se a ação das trevas. Desvia-se do amor caem no ódio aos judeus, desviados da prática sucumbem aos costumes que não salvam.

Talvez alguém defenda a aproximação às praticas judaicas como prova de amor a Sião. E o que ocorre é que dificilmente aquele que diz que ama os judeus sabe que a ação desse amor é a evangelização mundial.

4.1. Amor a Israel e Missões.
Uma Igreja que ama os judeus não pretende ser uma igreja judaica. Ela evangeliza, faz missões, para que o tempo dos gentios se cumpra, e o Senhor nos arrebate e volte a tratar diretamente com a nação de Israel nos tempos trabalhosos que virão. Se a Igreja de Cristo assim procede, não teme um mergulho nas sombras da Antiga Aliança reconhecendo que somos participantes daquela revelação.

Assim, qualquer semelhança com Israel é naturalmente entendida como um entrelaçamento dos ramos, naturais ou enxertados, da mesma oliveira.

(Publicado originalmente in Revista RESPOSTA FIEL, Ano 5, nº 18, pg.7-9.)
Lições Bíblicas CPAD

Judeus concluem preparativos para construção do Terceiro Templo


O Monte Moriá ou Monte do Templo, onde se encontra o Domo da Rocha, é o lugar original do Templo de Jerusalém, a qual 64% dos judeus israelenses, segundo pesquisa recente, desejam ver reconstruído.
Instituto do Templo e outros grupos de judeus ortodoxos já têm todos os 102 artigos do Templo prontos para começar a reconstrução
As profecias bíblicas relacionadas ao final dos tempos falam do Templo de Jerusalém como uma realidade no período da Grande Tribulação e do Milênio (período de mil anos em que Cristo reinará com Sua Igreja sobre a Terra). Mas, o Templo, sabemos, não foi ainda reconstruído. Porém, quase todos os passos que precisavam ser dados para que isso acontece já são realidade. Se não, vejamos.

Em primeiro lugar, para o Templo ser reconstruído, seria necessário Israel voltar a existir como uma nação, o que ocorreu em 1948. Em segundo lugar, seria necessário a reconquista da cidade de Jerusalém, o que também já aconteceu, em 1967. Em terceiro lugar, seria necessário ainda que todos os utensílios do Templo fossem restaurados. E isso já está acontecendo. Ou melhor, os utensílios já estão praticamente concluídos.


A primeira vez que o assunto reconstrução do Templo chamou a atenção da mídia mundial foi em 1989, quando a revista norte americana Time, em sua edição de 16 de Outubro de 1989, cuja matéria de cara era intitulada "Time for a New Temple? ("Tempo para um Novo Templo?"), apontava o desejo crescente entre os judeus ortodoxos em Israel de ver o Templo de pé mais uma vez. Por essa época, dava seus primeiros passos o chamado Instituto do Templo.

Erguido na Cidade Velha de Jerusalém, o Instituto do Templo tem se dedicado com afinco, durante as últimas duas décadas, aos preparativos para a reconstrução do Templo, chegando hoje praticamente ao final dessa preparação, em mais um sinal evidente da proximidade da Segunda Vinda de Jesus. Em seus pouco mais de 20 anos de existência, o Instituto já recriou o candelabro do Templo (Menorah), a um custo de 3 milhões de dólares, além de harpas, altares, recipientes para incenso e as roupas dos sacerdotes, tudo meticulosamente igual à descrição bíblica desses artigos. Ao todo, são 102 os utensílios necessários para os rituais do Templo; e hoje todos eles - isso mesmo: todos - já estão prontos. O últimmo passo será a busca de restos (cinzas, por exemplo) das novilhas vermelhas, uma espécie de novilha em extinção que, sendo um animal kosher (puro), era usado no ritual de purificação dos sacerdotes antes de adentrarem o Templo de Jerusalém, segundo o texto de Números 19.

O objetivo dos judeus ortodoxos ligados ao Instituto é clonar a novilha vermelha a partir dos restos que eventualmente possam ser encontrados para que, após a reconstrução do Templo, os sacerdotes já estejam ritualmente prontos para servir. Ou seja, até os avanços recentes na área de genética favoreceram os planos e a fé daqueles que têm se dedicado à reconstrução, e que, inclusive, já elaboraram uma lista de judeus que são provavelmente descendentes de Levi, conforme estudo meticuloso da árvore genealógica de milhares de judeus, para exercerem a função de sacerdotes. Muitos deles já estão de sobreaviso e totalmente integrados ao projeto.


O rabino Yisrael Ariel, fundador do Instituto e considerado um dos maiores especialistas no mundo em rituais do Templo de Jerusalém, afirma que a função do Instituto sempre foi e será "dedicar-se à recriação de artefatos usados no Templo não apenas como um exercício histórico, mas como uma maneira de se preparar para sua reconstrução". Algumas das últimas recriações do Instituto são surpreendentes e realçam sua dedicação. Em dezembro de 2007, por exemplo, o Instituto anunciou a conclusão da confecção do candelabro e da coroa de ouro maciço que a Bíblia diz que o sumo sacerdote levava no cumprimento dos seus deveres no Templo. De acordo com a agência de notícias israelenses Israel National News, os artistas que trabalharam na coroa e no candelabro seguiram escrupulosamente, durante mais de um ano, as instruções registradas na Bíblia hebraica e as informações sobre a coroa e o candelabro gravadas em antigas fontes históricas para chegar ao formato final nos dois artigos, que são considerados hoje absolutamene fidedignos aos originais.

Pedra Angular do Templo
Mas, não são apenas os centenas de rabinos do Instituto do Templo que têm se dedicado aos preparativos para a reconstrução. Outros grupos judeus ortodoxos relacionados também manifestam-se nesse sentido. Em 21 de Maio deste ano, por exemplo, um grupo de judeus denominado "Movimento de Fidelidade à Terra de Israel e ao Monte Templo" (Temple Mount and Land of Israel Faithfull Movement) realizou uma passeata em Jerusalém deslocando uma pedra de quase quatro toneladas que é considerada por alguns judeus ortodoxos a pedra angular para a edificação do terceiro Templo de Jerusalém.

O dia 21 de Maio foi escolhido para a realização da passeata porque é o "Dia de Jerusalém" em Israel, data em que os judeus celebram a vitória na Guerra dos Seis Dias, quando Israel reconquistou Samaria, Judéia, Gaza, os Montes de Golan e Jerusalém. Durante a passeata com a pedra de esquina que provavelmente suportará a edificação do Templo, o grupo do "Movimento de Fidelidade à Terra de Israel e ao Monte do Templo" protestou em frente ao Consulado dos Estados Unidos por causa da política para o Oriente Médio adotada pelo atual presidente norte-americano, Barack Hussein Obama, que quer dividir a cidade de Israel, estabelecendo a capital do Estado árabe dentro de Israel. Em frente ao Consulado, a multidão bradava: "Tirem as mãos da Terra de Deus e do povo de Israel e de Jerusalém!". Ao chegar no portão de Jaffa, na cidade velha de Jerusalém, o grupo de fiéis dançou e tocou trombetas de prata declarando seu amor a Jerusalém.

O grupo dos Fiéis do Monte do Templo é liderado pelo rabino Gershon Salomon, que já afirmou em entrevista ao arqueólogo norte-americano e cristão Randall Price (autor de Arqueologia Bíblica, CPAD) nos anos 90 o que se segue: "Creio que a reconstrução do Templo é a vontade de Deus. O Domo da Rocha deve ser retirado. Devemos, como sabem, removê-lo. E hoje temos todo o equipamento para fazer isso, pedra por pedra, cuidadosamente, embalando-o e enviando-o de volta para Meca, o lugar de onde veio. (...) No dia certo - creio que em breve - essa pedra [de esquina] será colocada no Monte Templo, trabalhada e polida. Será a primeira pedra para o terceiro Templo. A pedra não está longe do Monte Templo, mas bem perto das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém, perto da Porta de Shechem. Dessa pedra se pode ver o Monte Templo. Mas, o dia está próximo em que essa pedra estará no lugar certo. Pode ser hoje ou amanhã, mas estamos bem pertos da hora certa".

Já há alguns anos que Gershon Salomon tem incentivado rabinos a Já realizarem sacrifícios próximos ao Monte Moriá, isto é, o Monte do Templo. Na Páscoa de 1998, rabinos judeus realizaram um sacrifício de um animal no Muro Ocidental, que pode ter sido o primeiro sacrifício animal realizado no local do Templo desde 70d.C., quando Jerusalém foi destruída pelos exércitos romanos. Em 4 de Abril de 1999, o próprio Gershon Salomon tentou realizar um sacrifício sobre o Monte do Templo, mas foi frustrado. E em Abril de 2008, rabinos em Israel afirmaram que estão se preparando para realizar alguns sacrifícios de animais, num lugar bem próximo ao Monte do Templo. Mais de um ano depois, ainda não os fizeram, mas eles têm se mostrado insistentes na idéia de fazê-los futuramente, o que para os árabes palestinos serão considerados atos muito provocativos.

Outro grupo é o Ateret Cohanim, que fundou uma yeshiva (escola religiosa) para a educação e o treinamento dos sacerdotes do Templo. O objetivo dessa organização judaica liderada por rabinos é pesquisar os regulamentos levíticos e treiná-los para um sacerdócio futuro no terceiro Templo.

Enquanto isso, todos os dias, três vezes ao dia, judeus ortodoxos oram diante do Muro das Lamentações pedindo a Deus para que o Templo seja reconstruído. Dizem as preces, quase em uníssono: "Que a Tua vontade seja a rápida reconstrução do Templo em nossos dias....".
O respeitado rabino Chaim Richman, diretor internacional do Instituto do Templo, é apontado como o mais provável a assumir a função de sumo sacerdote logo após a reconstrução; ele também liderará o Sinédrio, cujo lista de futuros membros, preparada por rabinos, já está pronta.




Oposição Palestina
Adnan Husseini, conselheiro do presidente palestino Mahmoud Abbas em questões relativas a Jerusalém, critica a existência do Instituto do Templo e seu projeto, que denomina "provocação". "Se eles falam de construir o Templo, o que isso significa? Significa destruir mesquitas islâmicas. E se eles o fizerem, ganharão 1,5 milhão de inimigos. É o desejo de Deus que esse seja um local de adoração islâmico e eles devem respeitar isso", afirma Husseini.

Em resposta, os rabinos do Instituto do Templo declaram que não têm projetos nenhum de destruição das mesquitas até porque a maioria dos rabinos ortodoxos crê, à luz das profecias da Bíblia hebraica, que a reconstrução do Templo será um ato do próprio Deus, ato este que só será realizado, afirmam, "quando chegar o tempo em que o Senhor achar os judeus merecedores do Templo mais uma vez". Eles destacam ainda que os preparativos são apenas uma demonstração de fé nas profecias.

Entretanto, apesar de não haver mesmo por parte do Instituto do Templo nenhum planejamento em andamento para a destruição das mesquitas que se encontram hoje no Monte do Templo, o rabino Chaim Richman, diretor internacional do Instituto (e forte candidato a assumir a função de sumo sacerdote do Templo), e que já foi entrevistado do jornal Mensageiro da Paz há alguns anos, declarou em dezembro de 2007 que a tarefa do Instituto nos próximos anos será "completar o projeto arquitetônico para o terceiro Templo, incluindo as projeções dos custos e os esquemas e detalhes das partes elétricas e das canalizações", informação publicada nos jornais israelenses e que deixou os palestinos irados.

Para esquentar mais o clima, em outubro deste ano, o Comitê para a Monitoração Árabe acusou Israel de estar fazendo escavações arqueológicas por baixo do Monte Templo, o que os israelenses negam. "Essas acusações são uma perfeita mentira. Alegar que os judeus andam escavando por baixo do Monte do Templo é como dizer que o dia é noite", afirmou o rabino Shamuel Rabinovitz, responsável por cuidar do Muro das Lamentações. Seja como for, uma pesquisa recente mostrou que 64% dos judeus israelenses desejam, contanto que seja possível, ver o Templo reconstruído.

Seja verdadeira ou não a denúncia das escavações, certo é que a conclusão dos preparativos para a reconstrução demonstram que a restauração dos rituais do Templo no final dos tempos, conforme as profecias bíblicas asseveram, não está longe da sua concretização. Muito ao contrário. É uma questão de tempo. E, ao que tudo indica, muito pouco tempo.


Fonte: Mensageiro da Paz, Dezembro 2009

Modified by Blogger Tutorial

Observatório do Crente ©Template Nice Blue. Modified by Indian Monsters. Original created by http://ourblogtemplates.com

TOP