Diferença entre Arrebatamento e Segunda Vinda - Parte 6


Rebatendo as críticas ao Arrebatamento

Cristo declarou: “Assim como foi nos dias de Noé ...comiam, bebiam, casavam-se... O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre... Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc 17.26-30). Essas condições mundiais por ocasião do Arrebatamento só podem se referir ao período anterior à Tribulação; certamente não ao final dela!

Arrebatamento? Há críticos afirmando que a palavra “Arrebatamento” nem está na Bíblia! Isso não é verdade, pois a versão latina da Bíblia (Vulgata), feita por Jerônimo no quinto século, traduziu o grego harpazo (arrancar subitamente) pela palavra raptus (raptar), da qual deriva “Arrebatamento”. Foi o que Cristo nos prometeu em João 14: levar-nos para o céu.

“Certamente, venho sem demora” (Ap 22.20).

Outros críticos papagueiam o mito propagado por Dave MacPherson, de que o ensino do Arrebatamento antes da Tribulação apareceu apenas no início do século XIX através de Darby, que o teria aprendido de Margaret MacDonald. Ela o teria recebido de Edward Irving, e este, por sua vez, o teria encontrado nos escritos do jesuíta Emmanuel Lacunza. Isso simplesmente não é verdade. Muitos escritores anteriores expressaram a mesma convicção. Um deles foi Ephraem de Nisibis (306-373 d.C.), bem conhecido na história da igreja da Síria. Ele afirmou: “Todos os santos e eleitos de Deus serão reunidos antes da tribulação, que está por vir, e serão levados para o Senhor...” Seu sermão com essa afirmação teve ampla circulação popular em diferentes idiomas.

Sim, há uma vinda do Senhor após a Tribulação: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias... verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória” (Mt 24.29-30). A referência aos anjos “reunindo Seus escolhidos dos quatro ventos” (vv. 29-31) certamente não significa Cristo arrebatando Sua Igreja para levá-la ao céu, pois trata-se do ajuntamento do Israel disperso, de volta à sua terra quando da Segunda Vinda.

Cristo associou o mal com o pensamento de que Sua vinda se atrasaria: “Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu Senhor demora-se” (Mt 24.48; Lc 12.45). Novamente, essa afirmação não tem sentido se o Arrebatamento vem após a Tribulação.

Não existe motivo maior para uma vida santa e um evangelismo diligente do que saber que o Senhor poderia nos levar ao céu a qualquer momento. Que a Noiva acorde do seu sono, apaixone-se novamente pelo Noivo, e de coração diga continuamente por meio da sua vida diária: “Vem, Senhor Jesus!”

Dave Hunt

Diferença entre Arrebatamento e Segunda Vinda - Parte 5


A Escritura registra duas vindas

Como alguém nos tempos do Velho Testamento poderia saber que haveria duas vindas do Messias? Somente por implicação. Ou os profetas se contradisseram quando profetizaram que o Messias seria rejeitado e crucificado e que Ele também seria proclamado Rei sobre o trono de Davi para sempre, ou eles falavam de duas vindas de Cristo.

Não há forma de colocar dentro de um só evento o que os profetas disseram. Simplesmente tem de haver duas vindas do Messias: primeiro como o Cordeiro de Deus, para morrer pelos nossos pecados, e depois como o Leão da Tribo de Judá (Os 5.14-15; Ap 5.5), em poder e glória para resgatar Israel no meio da batalha do Armagedom.

A mesma coisa acontece no Novo Testamento. Note as muitas contradições, a menos que estes sejam dois eventos:

1) Ele vem para Seus santos e numa hora que ninguém espera; mas vem com Seus santos quando todos souberem que Ele está vindo.

2) Ele não vem à terra mas arrebata os santos para se encontrarem com Ele nos ares (1 Ts 4.17); por outro lado, Ele vem à terra: “naquele dia, estarão Seus pés sobre o monte das Oliveiras” (Zc.14.4), e os santos vem à terra com Ele.

3) Ele leva os santos para o céu, para as muitas mansões na casa de Seu Pai, para estarem com Ele (Jo.14.3); mas traz os santos do céu (Zc 14.5, Jd 14).

4) Ele vem para Sua Noiva num tempo de paz e prosperidade, bons negócios e prazeres (Lc 17.26-30); mas volta para salvar Seu povo Israel quando o mundo já terá sido praticamente destruído, em meio ao pior conflito já visto na terra, a batalha do Armagedom.

Dave Hunt

Diferença entre Arrebatamento e Segunda Vinda - Parte 4


O Arrebatamento ocorrerá antes da Tribulação

Como poderia Cristo executar julgamento sobre a terra, vindo do céu “entre suas santas miríades (multidões de santos)” (Jd 14), se primeiro não as tivesse levado para o céu? Aqui temos outra razão para um Arrebatamento anterior à Tribulação. Incrivelmente, Michael Horton, em seu livro “Putting Amazing Back into Grace”, imagina que 1 Tessalonicenses 4.14 (“assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem”) refere-se à Segunda Vinda de Cristo “com os santos”. Ao contrário, na ocasião do Arrebatamento Jesus trará a alma e o espírito dos cristãos fisicamente mortos para serem reunidos com seus corpos na ressurreição, levando-os para o céu juntamente com os vivos transformados. Na Segunda Vinda Ele trará consigo de volta à terra os santos vivos, que já foram ressuscitados e previamente levados ao céu no Arrebatamento.

Antes da volta de Cristo com os Seus santos haverá a celebração das Bodas do Cordeiro com Sua Noiva (Ap 19.7). Tendo passado pelo Tribunal de Cristo (1 Co 3.12-15); (2 Co 5.10 ), os santos estarão vestidos de linho fino, branco e puro (Ap 19.8). Certamente eles devem ser também o exército vestido de linho fino, branco e puro (Ap 19.14) que virá com Cristo para destruir o Anticristo. Quando eles foram levados ao céu? É claro que isso não ocorrerá durante a própria Segunda Vinda, pois não haveria tempo suficiente nem para o Tribunal de Cristo, nem para as Bodas do Cordeiro. O Arrebatamento deve ter ocorrido anteriormente.

Aqueles que estão com seus pés plantados na terra, esperando encontrar um “Cristo”, esquecem que o verdadeiro Cristo virá nos buscar para nos encontrarmos com Ele nos ares e nos levará para a casa de Seu Pai. Eles se esquecem também que o Anticristo estabelecerá um reino terreno antes que o verdadeiro Rei volte para reinar. Infelizmente, os que se empenham em estabelecer um reino nesta terra estão preparando o mundo para o reino fraudulento do “homem do pecado”.

Dave Hunt

Diferença entre Arrebatamento e Segunda Vinda - Parte 3


Dois eventos distintos

Não podemos escapar ao fato de que duas vindas de Cristo ainda se darão no futuro: uma que surpreenderá até mesmo Sua Noiva e outra que não será uma surpresa para quase ninguém. As duas não podem ser o mesmo evento. Mas onde o Novo Testamento diz que ainda há duas vindas a serem cumpridas? Todo cristão crê em duas vindas de Cristo: Ele veio uma vez à terra, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou dentre os mortos, retornou ao céu e voltará. Contudo, em nenhum lugar o Antigo Testamento diz que haveria duas vindas distintas.

Esse fato causou confusão para os rabinos, para os discípulos de Cristo e até para João Batista, que era “cheio do Espírito Santo, já do ventre materno” (Lc 1.15, 41,44), João tinha testificado que Jesus era “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). No entanto, este último dos profetas do Velho Testamento, de quem não havia ninguém maior “nascido de mulher” (Lc 7.28), começou a duvidar: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3).

Somente uma vinda do Messias era esperada. Ele iria resgatar Israel e estabelecer Seu Reino sobre o trono de Davi em Jerusalém. Por essa razão os rabinos, os soldados e a multidão zombaram dEle na cruz (Mt 27.40-44; Mc 15.18-20; 29-32; Lc 23.35-37). Apesar de todos os milagres que Jesus tinha feito, os discípulos, da mesma forma, tomaram Sua crucificação como a prova conclusiva de que Ele não poderia ter sido o Messias. Os dois na estrada de Emaús disseram: “...nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir Israel” (Lc 24.19-21) – mas agora Ele estava morto.

Cristo os repreendeu por não crerem “tudo o que os profetas disseram!” (Lc 24.25). Este era o problema comum: deixar de considerar todas as profecias. Israel tinha uma compreensão unilateral da vinda do Messias (e continua assim atualmente), que lhe permitia ver apenas Seu reino triunfante e o deixava cego para Seu sacrifício pelo pecado. Até mesmo muitos cristãos estão tão obcecados com pensamentos de “conquista” e “domínio” que imaginam ser responsabilidade da Igreja dominar o mundo e estabelecer o Reino de Deus, para que o Rei possa retornar à terra para reinar. Eles se esquecem da promessa que Ele fez à Sua Noiva de levá-la ao céu, de onde ela voltará com Ele para ajudá-lO a governar o mundo.

Dave Hunt

Diferença entre Arrebatamento e Segunda Vinda - Parte 2

A surpresa da Sua vinda

A seguinte afirmação de Jesus também não se encaixa numa vinda pós-tribulacionista: “Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Mt 24.44). É absurdo imaginar que qualquer pessoa sobrevivente da Grande Tribulação, que tenha visto os eventos profetizados (as pragas e julgamentos derramados na terra; a imagem do Anticristo no Templo; a marca da besta imposta a todos que quiserem comprar e vender; as duas testemunhas testificando em Jerusalém, sendo mortas, ressuscitadas e levadas ao céu; Jerusalém cercada pelos exércitos do mundo, etc.), tendo contado os 1260 dias (3 anos e meio) de duração da segunda metade da Grande Tribulação (preditos em Apocalipse 11.2-3;12.14), poderia imaginar naquela hora que Cristo não estaria a ponto de retornar! Após todos esses acontecimentos, isso será por demais evidente. Portanto, simplesmente não há como reconciliar uma vinda de Cristo pós-tribulacionista com Seu aviso de que virá quando não estiver sendo esperado.

Distinção entre Arrebatamento e Segunda Vinda

Somente essa afirmação já distingue o Arrebatamento (a retirada da Igreja da terra para o céu) da Segunda Vinda (para resgatar Israel durante o Armagedom); pois este último acontecimento não vai surpreender quase ninguém. Contrastando com Seu aviso de que mesmo muitos na Igreja não O estarão esperando, as Escrituras anunciam outra vinda de Cristo quando todos os sinais já tiverem sido cumpridos e todos souberem que Ele está voltando. A um Israel descrente, Cristo declarou: “Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas” (Mt 24.33). Até o Anticristo saberá: “E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o Seu exército” (Ap 19.19).

“Cingido esteja o vosso corpo, e acesas as vossas candeias, sede vós semelhantes a homens que esperam o seu senhor” (Lc 12.35,36a) Ou Cristo está se contradizendo (impossível!), ou Ele está falando de dois eventos. Jesus disse que virá num tempo de paz e prosperidade quando até Sua Noiva não estará esperando por Ele: “Ficai também vós apercebidos, porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá” (Lc 12.40). Não somente as [virgens] néscias, mas até as sábias estarão dormindo: “E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” (Mt 25.5).

No entanto, a Escritura diz que o Messias virá quando o mundo estiver quase destruído pela guerra, fome e os juízos de Deus, e quando Israel estiver quase derrotado. Então, Yahweh declara: “olharão para aquele a quem traspassaram” (Zc 12.10b), e todos os judeus vivos na terra reconhecerão seu Messias que retornará como “Deus forte, Pai da Eternidade” (Is 9.6): exatamente como os profetas previram, Ele veio como homem, morreu pelos seus pecados, e retornará, dessa vez para salvar Israel. Sobre esse momento culminante, Cristo declara: “Aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo” (Mt 24.13). Paulo adiciona: “...todo o Israel [ainda vivo] será salvo”... (Rm 11.26).



Dave Hunt

Diferença entre Arrebatamento e Segunda Vinda - Parte 1

“E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras... Certamente, venho sem demora” (Ap 22.12,20).



O encontro nos ares

Essas palavras, as últimas de Cristo que foram registradas por escrito, confirmam Sua promessa anterior: “...voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14.3). Paulo faz referência ao cumprimento dessa promessa: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, ...e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; ...depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.16-17).

Como resposta a essas promessas de Cristo, “o Espírito e a noiva dizem: Vem!” (Ap 22.17); ao que João adiciona, jubilante: “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20b). Quem é essa Noiva? Após declarar que esposo e esposa são “uma só carne”, Paulo explica: “Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.32).

A qualquer momento

As palavras de Cristo, do mesmo modo como as de João, do Espírito e da Noiva, não fariam sentido se essa vinda para levar os crentes para Si mesmo tivesse que esperar a revelação do Anticristo (perspectiva pré-ira) ou a consumação da Grande Tribulação (perspectiva pós-tribulacionista). Uma vinda de Cristo “pós-qualquer coisa” para Sua Noiva simplesmente não se encaixa nessas palavras das Escrituras. Afirmar que a Grande Tribulação deve ocorrer primeiro, para que o Espírito e a Noiva digam: “Vem, Senhor Jesus”, é como exigir o pagamento de uma dívida que vai vencer somente em sete anos!

Um Arrebatamento “pós-qualquer coisa” vai contra várias passagens das Escrituras que demandam claramente a vinda de Cristo a qualquer momento (iminente). O próprio Jesus disse: “Cingido esteja o vosso corpo, e acesas as vossas candeias, sede vós semelhantes a homens que esperam o seu senhor” (Lc 12.35,36a). Esse mandamento seria ridículo se Cristo pudesse vir para o Arrebatamento apenas após os sete anos da Tribulação.

A vinda que a Noiva de Cristo tanto deseja levará à ressurreição dos mortos e à transformação dos corpos dos vivos. Isso fica bem claro não somente em 1 Tessalonicenses 4, mas também através de outras passagens: “...de onde (os céus) aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória” (Fp 3.20-21). Muitas outras passagens também incentivam os crentes a vigiar e esperar com intensa expectativa. Essas exortações somente fazem sentido se a possibilidade de Cristo levar Sua Noiva para o céu puder ocorrer a qualquer momento: “...aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 1.7); “...deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro, e para aguardardes dos céus o Seu Filho...” (1 Ts 1.9-10); “...aguardando a bendita esperança e a manifestação do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13); “...aparecerá segunda vez ...aos que o aguardam para a salvação” (Hb 9.28); “Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor” (Tg 5.7).

Diferentes opiniões sobre o Arrebatamento não afetam a salvação, mas deveríamos procurar entender o que a Bíblia diz. A Igreja primitiva estava claramente esperando o Senhor a qualquer momento. Estar vigiando e esperando por Cristo, se o Anticristo deve aparecer primeiro, é como esperar o Pentecoste antes da Páscoa. No entanto, Cristo exortou: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt 25.13); “...para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai” (Mc 13.36-37).

Dave Hunt

A volta de Jesus está próxima!



Jesus disse: “Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares”.(Mateus 24.6,7)

Jesus disse isto há cerca de 2000 anos. Alguém arriscaria dizer que tudo isto não está acontecendo? Jesus citou todas estas coisas logo após os apóstolos lhe questionarem sobre os sinais que precederiam o fim do mundo, uma pergunta muito natural até mesmo nos dias atuais. Muitas pessoas têm esta mesma curiosidade e também se perguntam sobre os sinais do apocalipse, ou seja, os sinais do fim do mundo. Este tema tornou-se polêmico em todo o mundo, por isso que o assunto desperta bastante interesse nos produtores de cinema. Então, nada mais natural que os discípulos de Jesus também desejassem saber sobre algo tão intrigante. Por isso resolveram perguntar a Jesus. E como podemos ler, a resposta de Jesus foi espantosa. Creio que os discípulos ficaram surpresos com as revelações do Senhor.

Um dos sinais citados por Jesus são as guerras (nação contra nação, reino contra reino). Sabemos que muitos homens justificam a guerra com o pretexto de buscar a paz. Mas a verdadeira paz não se consegue pelo uso da violência. Com certeza essa não é a vontade de Deus (Mateus 5.39). A paz que o homem tanto busca é uma utopia, ou seja, nunca será alcançada. Isso porque Jesus declarou: “Tudo isto será apenas o início das dores” (Mateus 24.8). Jesus falou que todos estes sinais são apenas o começo de algo ainda pior: “Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será” (Mateus 24.21). O mundo passará por uma aflição jamais vista em toda a sua história. Esta declaração derruba qualquer pretexto humano para justificar as guerras.

Mas em meio a tantas guerras e tão grande caos, Jesus deseja conceder a Sua paz para todos aqueles que O buscam em oração. Jesus nos disse minutos antes de concluir Seu propósito na terra: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27). Jesus quis dizer que a paz que o mundo busca não é a mesma paz que Ele quer nos oferecer. A paz que Jesus oferece é uma paz independente da ação humana. É a paz em meio a guerras, tribulações e adversidades. Por exemplo, o apóstolo Paulo orou e cantou louvores a Deus numa prisão, mesmo tendo sido encarcerado injustamente (Atos 16.25). Não que Paulo estivesse contente pelo seu infortúnio, mas a atitude de Paulo revela a paz que o Espírito Santo pode conceder ao cristão nas circunstâncias mais difíceis. A paz que Paulo sentiu naquela difícil situação devia-se ao fato de que ele sabia que Deus está sempre no controle, e costuma intervir em favor de Seus servos (Salmo 34.19), tanto que o Senhor o livrou miraculosamente daquela situação (Atos 16.26).

A paz interior que Paulo sentiu quando preso é uma demonstração clara de como o Espírito Santo age na vida do cristão que ora e confia no Senhor (1 Pedro 3.12). A paz do cristão fiel não depende de situações externas, mas sim da certeza de que ele está vivendo para agradar a Deus, mesmo que isto importe em perseguição. Jesus e os apóstolos disseram que as perseguições são inevitáveis (Mateus 5.11,12; 2 Timóteo 3.12). A paz que Jesus oferece é a paz que Paulo experimentou na prisão, é a paz que o entendimento humano é incapaz de compreender. A paz de Deus pode ser alcançada por qualquer cristão, através da oração: “Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração... e a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4.6,7). A paz de Deus não é algo racional, porque não provém da mente, mas do Espírito. Para o cristão a paz de Deus é a certeza de que tudo está bem entre ele e seu Pai celestial. Esta é a paz verdadeira, a paz interior, a qual somente Deus é capaz de proporcionar.

Quando o homem se entrega a Jesus ele não deve se preocupar demasiadamente com as terríveis coisas que estão acontecendo no mundo (Mateus 6.34), isso porque não há como controlar estes eventos, além disso, tudo isto já foi previsto por Deus. Não que Deus seja o causador dos males que atingem a humanidade, nem os males naturais e nem tão pouco as desgraças sociais. Mas tudo isso acontece devido à natureza egoísta e autodestrutiva do homem, pois muitos têm condições e oportunidades de ajudar ao próximo, porém nada fazem. O mundo está como está justamente porque os homens estão distantes de Deus e de Seus padrões de comportamento. Por isso os homens fazem guerra. Porém, a Bíblia revela que Deus destruirá todos aqueles que destroem a terra (Apocalipse 11.18).

Este mundo em que vivemos está dominado pelo pecado e será destruído no dia da ira de Deus. Segundo a Palavra de Deus, o mundo será destruído com fogo: “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (2 Pedro 3.10). É impossível que Deus minta (Hebreus 6.18). E não há nada que possamos fazer para que Deus mude de idéia (Números 23.19), pois é o próprio homem e que faz suas escolhas, Deus apenas as aceita. Jesus já nos alertou que todos estes sinais não devem ser motivo de preocupação. Isto porque a paz dos cristãos vem de Deus, e não dos homens. É uma paz diferente, que só é possível para aquele que possui o Espírito Santo através da conversão.

Assim como está escrito, Jesus voltará como um ladrão, ou seja, numa hora que ninguém espera. Depois que Jesus levar consigo todos aqueles que foram fiéis a Suas Palavras (1 Tessalonicenses 4.16,17), virá o dia da ira de Deus, revelado como o Dia do Senhor. A ira divina será desferida contra os homens inconversos, que insistem em continuar agindo contra a Sua vontade revelada em Sua Palavra (Apocalipse 6.17). Por isso devemos buscar conhecer e meditar diariamente nas Escrituras, pois elas são o alimento do nosso espírito. A Bíblia é a bússola que aponta o caminho da salvação (2 Timóteo 3.15).

Somente aqueles que se arrependerem e se entregarem a Jesus serão poupados da ira de Deus. Os verdadeiros cristãos serão colocados sob as asas de Deus: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5.9). O destino dos cristãos não é a ira de Deus, mas a salvação da justa condenação que antes merecíamos por nossos erros. Mas aquele que aceita o presente de Deus (Seu Filho) estará fora de condenação (Romanos 8.1,32). Estes passaram da morte para a vida, das trevas para a luz (1 Pedro 2.9,10).

As pessoas precisam dar mais importância as Palavras que Jesus revelou. Algumas pessoas vivem num perigoso auto-engano. Muitos se consideram cristãos, quando nem sequer reconhecem seus erros diante de Deus e nem buscam corrigi-los. Poucos buscam o perdão através de Jesus. Está cada vez mais raro encontrar pessoas que realmente entendem o plano de Deus, isto é, que são pecadoras e necessitam viver em santidade para serem poupados da ira divina. Segundo os padrões de Deus, o verdadeiro cristão é imitador da vida de Jesus: “Aquele que afirma permanecer nele (Jesus) deve também viver como ele viveu” (1 João 2.6). Muitos se intitulam cristãos, mas não se interessam realmente por Jesus, pois vivem na imundícia. As pessoas dizem que O tem no coração, mas não gostam de ouvir sobre Ele.

Os verdadeiros cristãos devem levar um padrão de vida diferente das pessoas que não conhecem Jesus. Como o próprio Jesus disse, o cristão deve o sal e a luz do mundo (Mateus 5.13-16). Os cristãos, com seu modo de viver, devem iluminar as trevas ora tão evidentes no mundo e dar-lhe um novo gosto. Os cristãos devem viver uma vida moralmente superior aos pagãos, que não tem compromisso com Deus. O verdadeiro cristão deve agir de tal modo que consiga influenciar as pessoas a perceberem que obedecer a vontade de Deus é a decisão mais sábia a se tomar.

Segundo a Bíblia, o mundo será destruído juntamente com todos aqueles que desprezam o amor de Deus por não se aproximarem de Jesus. A única forma para o homem escapar da ira de Deus é o ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO. A Bíblia declara: “O Senhor não retarda o cumprimento de sua promessa, como alguns pensam, mas usa da paciência para convosco. Não quer que alguém pereça; ao contrário, quer que todos se arrependam” (2 Pedro 3.9). Deus está sendo paciente somente para que todos tenham tempo de arrepender-se, aproximar-se Dele para que sejam transformados pelo Seu amor.

O apóstolo São Pedro, declarou diante de cinco mil pessoas: “Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos para serem apagados os vossos pecados” (Atos 3.19). Mas o que significa “converter-se”? Conversão significa mudança de rumo, ou seja, significa tomar uma nova direção, buscando viver segundo os padrões que Deus estabeleceu em sua Palavra. Devemos crer no evangelho (mensagem) de Jesus, pois Ele disse: “Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Marcos 1.15). Jesus é a única solução que Deus encontrou para salvar o homem da destruição que o pecado causa na vida das pessoas. O pecado é o principal motivo e o grande causador do “vazio” que o homem sente em seu interior.

Jesus disse que Sua missão é nos dar uma vida melhor: “Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância” (João 10.10). Jesus nos oferece uma vida diferente, uma vida realmente abundante! Jesus diz para todos os que estão cansados de um mundo cruel, injusto e hostil: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). Jesus aceitará todos aqueles que se arrependerem e se entregarem a Ele. Jesus está esperando pelos que se sentem oprimidos por este mundo mau, e deseja cobri-los com Sua paz celestial. Para estes, Jesus têm preparado um lugar especial na eternidade (João 14.2). Aqui está um dos versículos mais conhecidos da Bíblia: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Poucos percebem realmente o quanto Deus nos ama.

Deus mostrou o seu infinito amor ao enviar seu único Filho para morrer por nós, mesmo que todos nós sejamos pecadores: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). A salvação é um dom gratuito de Deus. Mas como tudo o que é gratuito, temos que estender as mãos para recebê-la. Ninguém poderá fazer isso em nosso lugar. Cabe então a cada um aceitar ou rejeitar tão grande ato de amor. Devemos refletir e pensar. Em meio a tantas guerras e tribulações Jesus é onde podemos encontrar descanso e PAZ. Jesus nos diz:

“NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas... Vou preparar-vos lugar”.
(João 14.1,2)

Igor Chastinet.

A reconstrução do Templo em Jerusálem - Parte 2

Alguns objetos e utensílios que serão utilizados no terceiro templo já estão prontos:
A Menorah (Candelabro) já está pronta. Após uma pesquisa minuciosa a Menorah foi feita em ouro puro, com valor estimado em U$2.000.000,00. Assim como as vestes do Sumo Sacerdote, dos outros sacerdotes, a pia, diversos utensílios, as trombetas de prata, instrumentos musicais, entre outras coisas.

Porque essa informação é importante?
O templo da Tribulação é importante porque é o templo que muitos judeus em Israel estão tentando reconstruir no presente. Saber o que a Bíblia ensina sobre os templos do passado, presente e futuro dá aos crentes a base necessária para ver o terceiro templo do ponto de vista de Deus. Apesar de que a esperança judaica para o próximo templo é que ele seja o templo messiânico, a Bíblia deixa claro que ele será, na verdade, o templo transitório do Anticristo.
O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação. O cenário divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a reconstrução do templo em Jerusalém. A mão de Deus está agindo.
Thomas Ice e Timothy Demy

A Menorah (Candelabro) sendo levada para mais perto da região do Templo



A Coroa do Cohen Gadol (Sumo Sacerdote)


Outros utensílios prontos

A reconstrução do Templo em Jerusálem - Parte 1


Em assuntos escatológicos sabemos que há várias correntes de interpretação. Assim sendo, temos liberdade de examinar as diversas correntes, e nos alinharmos com esta ou com aquela posição... Desta forma, eu não posso dizer que a minha interpretação é a correta, e que a do irmão (ou do seu pastor) seja errada! Contudo, posso, e devo, defender as razões que me levam a crer da forma como eu creio. O irmão, e os demais leitores, fiquem à vontade para aceitar ou discordar da linha de interpretação que eu abraço.

Antes de tecermos qualquer comentário sobre a reconstrução do TEMPLO EM JERUSALÉM, se é em sentido figurado ou literal, julgo ser necessário considerarmos a questão do ANTICRISTO, se será ele uma pessoa ou não!

I) SOBRE O ANTICRISTO

O meu exame da Palavra de Deus me faz crer que o anticristo será uma pessoa. Esta não é apenas a minha interpretação pessoal; é, na realidade, uma das mais antigas correntes de interpretação teológica. Os pais da Igreja criam desta forma, todos os reformadores criam desta forma (inclusive achavam que o Papa era o anticristo!) Também na Igreja de hoje, a interpretação predominante é esta, que o anticristo será uma pessoa. Veja, a seguir, porque chegamos a esta conclusão:-

1. Pela leitura dos textos de Dn 8:13, 11:31, 12:11, Mt 24:15, II Tess 2:4, Apoc 13;

2. Porque ele negará tanto ao Pai como o Filho (I João 2:22);

3. Ele negará o significado e a importância da encarnação de Cristo (I João 4:3 e II João 7);

4. Uma das principais características do anticristo será a capacidade de seduzir, de enganar (ver II João 7). Os capítulos 11 a 13 do Apocalipse mostram-nos que isso incluirá maravilhas mentirosas!

5. O anticristo será operador de milagres. Surpreenderá o mundo com prodígios de mentira! Que visam enganar e perverter, ao invés de iluminar e beneficiar (II Tess 2:9,10 e Apoc 13:14-15);

6. O anticristo será uma espécie de imitação da encarnação, porquanto Satanás estará com ele, habitando nele; e assim será ele a personificação da mais elevada forma de maldade possível. (II Tess 2:9 - Apoc 13:2-5 ) Satanás será adorado indiretamente, por meio dele (Apoc 13:4);

7. O anticristo será judeu (provavelmente residente fora de Israel), pois somente tal homem poderá ser o verdadeiro anticristo, a quem Israel acolha por algum tempo, embora mais tarde venha a rejeitá-lo (Ver João 5:43 - Dn 9:9-27);

8. A princípio ele se mostrará amigável para com Israel, recebendo a lealdade dos israelenses (ver Dn 9:27). Mas, finalmente, voltar-se-á com toda a sua fúria contra a nação de Israel, instituindo uma perseguição e um genocídio sem paralelo;
9. O anticristo contará com um "profeta", um "precursor", a exemplo de João Batista (ver Apoc 16:13; 19:20; 20:10 e 13:1-8). Esse precursor possivelmente será a "besta saída do mar", ao passo que o anticristo será a "besta saída da terra" (ver Apoc 13:11-17);

10. Ele obrigará a humanidade a adorar a Satanás, na tentativa de extirpar da terra o conhecimento de Deus (II Tess 2:4). Perseguirá a todos quantos prestam lealdade a Deus e a seu Ungido, e grandes multidões serão martirizadas por esse motivo (ver Apoc 13:15);

11. O anticristo será também um líder político mundial, e, como tal, aplicará sanções econômicas, exigindo certa marca identificadora (que será a sua própria marca!) para quem quiser comprar ou vender (Apoc 13:16-18);

O conceito do anticristo não deve ser reduzido a um conflito "impessoal" entre o bem e o mal; antes, deve ser interpretado "pessoalmente". O anticristo será a encarnação de Satanás, um indivíduo autêntico, tal como Jesus Cristo era a encarnação de Deus, uma pessoa real.

II) SOBRE A REEDIFICAÇÃO DO TEMPLO EM JERUSALÉM

Creio que o antigo templo será literalmente e fisicamente reedificado, pelas seguintes razões:-

1) Sempre que Israel teve o domínio de Jerusalém o templo permaneceu edificado! Veja a cronologia abaixo (construção e destruição do Templo):

1004 a.C. - 965 a.C. - Reinado de Davi ( Davi conquista Jerusalém )

965 a.C. - 922 a.C. - Reinado de Salomão e construção e dedicação do 1o. Templo

587 a.C. - Nabucodonosor destrói Jerusalém e o Templo, expulsando as tribos de Judá para a Babilônia;

539 a.C. - Ciro conquista a Babilônia e permite aos judeus voltarem a Jerusalém. O Templo é reconstruído por Zorobabel.

175 a.C. - Antíoco IV é coroado. Ordena abolir o culto ao Deus de Israel e profana o Templo, oferecendo sacri fícios impuros em seu altar.

70 d.C. - Tito reprime a revolta dos judeus e destrói, completamente, a cidade de Jerusalém (inclusive o Templo).

691 d.C. - O califa Abd-el-Malik constrói a mesquita do Domo da Rocha no local onde se erguiam o Primeiro e o Segundo Templos de Jerusalém.

2. Atualmente, desde que Israel reconquistou a parte oriental de Jerusalém na guerra dos seis dias (1967), o maior sonho do povo judeu é a reconstrução do templo. Há informações de que Israel há muito já dispõe de todo o material necessário, e que a obra será conduzida rapidamente, quando chegar a hora... O templo só não foi ainda reedificado porque na área do antigo templo está edificada a Mesquita do Domo da Rocha, dos mulçumanos! Falar em derrubar esta mesquita hoje em dia, seria o mesmo que declarar guerra aos árabes (mulçumanos)! Contudo, nos anos de 1999 e 2000, estivemos neste local, e ouvimos diretamente dos nossos guias turísticos que, em razão de escavações que estão sendo feitas por baixo da área da esplanada do templo, os judeus já começam a acreditar que a área exata do antigo templo seria um grande pátio situado ao lado da Mesquita! Em se confirmando, o templo seria reerguido ao lado da Mesquita! Interessante é que esta área fica exatamente em frente ao Portão Dourado de Jerusalém, porta pela qual Jesus entrou sendo aclamado como Rei, no Domingo de Ramos. Os judeus lacraram este portão por entenderem que, quando o Messias vier, Ele entrará por esta porta... A reconstrução do templo neste local (ao lado da Mesquita) além de não provocar maiores atritos, se mostraria justificável perante o mundo, pois, se os mulçumanos têm a sua Mesquita, é justo que os judeus também tenham o seu Templo.

3. É inconcebível, sobretudo para o povo judeu, Jerusalém sem o Templo! Choca muito também ao povo cristão ver um templo pagão (Mesquita) em lugar do Templo do Senhor! Enquanto os mulçumanos têm uma linda e suntuosa Mesquita, os judeus ortodoxos têm apenas o "Muro das Lamentações"! Certamente que isto não durará muito tempo... Sendo Jerusalém a cidade do Grande Rei (Mt 5:35), e estando esta cidade sob o domínio do povo judeu, certamente que eles reedificarão o Templo para adoração a Jeová!

4. A leitura de Daniel 8:13, 11:31, 12:11 deixa claro tratar-se do templo, fisicamente. Também o texto de II Tess 2:4 quando diz: "...o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus." O texto de Mt 24:15 combinado com estes outros textos aqui citados, nos conduz ao entendimento de que o "lugar santo" referido em Mt 24:15 é o altar do templo (o qual terá que ser reedificado!).

III) O FUTURO DE ISRAEL

Em relação ao futuro de Israel, a reconstrução do templo e o anticristo, penso que será mais ou menos assim...

* Em algum tempo (não muito distante!) o antigo Templo do Senhor será reedificado por Israel (literal e fisicamente falando);

* Surgirá no cenário do mundo a pessoa do anticristo (que será um judeu), uma espécie de líder político ou governante mundial, ateu em essência, defensor da ciência e cheio de poderes paranormais;

* Israel fará uma aliança com o anticristo no início da septuagésima semana de Daniel (Dn 9:9-27);

* Até a metade desta semana, o anticristo oferecerá paz e segurança, e aparentará ser um homem bom, porém, sendo a sua natureza má, e sendo ele uma espécie de encarnação de Satanás, na metade desta semana fará cessar a sua aliança com Israel;

* Iniciar-se-á o período chamado de Grande Tribulação.

* Israel será atacado pelo rei do norte e seus aliados, e os derrotará (Ez cap. 38-39);

* Israel sofrerá uma perseguição terrível (Apoc cap. 12 e 13);

* Será já o final da Grande Tribulação! O anticristo reunirá as nações do mundo para "dar um basta a questão judaica" - Será a Batalha do Armagedom! Israel estará sitiado e parecerá que a sua história terá chegado ao fim!

* Então o anjo tocará a sétima trombeta, os céus se abrirão, e o Messias virá VISÍVEL A TODO OLHO para livrar o seu povo! (Zc 14:3-11; Ap 1:7; 16:16-21);

* Será estabelecido por Cristo o Seu REINO MILENAR, e Israel será a cabeça das nações e JERUSALÉM a capital religiosa do mundo (Dt 28:13; Is 62:1-7 e Is 2);

* Deus fará uma nova aliança com ISRAEL (Jr 31:31-34);

* Depois do milênio Deus criará uma nova terra e novos céus, onde Israel e outras nações salvas habitarão eternamente (2a. Pe 3:7-14; Ap 21).

CONCLUSÃO:

Aqueles que chegam a estas conclusões, que eu também cheguei, não têm dificuldade alguma em entender que o Templo será reedificado pelos judeus, e que o anticristo ali entrará e se assentará com o intuito de profanar o nome de Deus.

Rev. Edemar V. Silva
 

Cumprimento das Profecias de Jesus - Parte 2


Caro leitor, lhe convidamos a assistir aos trechos abaixo de uma série da BBC sobre o Império Romano, no qual é relatada a destruição de Jerusálem. A versão é segundo o livro de Flavio Josefo - A História dos Hebreus, e podemos ter uma noção de como foram terríveis aqueles dias e constatamos o cumprimento das profecias de Jesus abaixo:

Seguia-o numerosa multidão de povo, e também mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, que não geraram, nem amamentaram. Nesses dias, dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos! - Lc 23:27-30
Quando ia chegando, vendo a cidade, chorou e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos. Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação. - Lc 19:41-44


Parte 1


Parte 2



Parte 3



Parte 4



Parte 5



Parte 6



Parte 7

Cumprimento das Profecias de Jesus - Parte 1

A cidade de Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. O cerco e a queda de Jerusalém são descritos com pormenores gráficos pelo historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, no livro Guerras dos Judeus, que foi publicado cerca do ano 75 d.C. De acordo com os Evangelhos, Jesus profetizou este evento aproximadamente no ano 30 d.C. Vejamos o relato de Mateus da profecia de Jesus, e comparemo-lo com a história de Josefo.

Jesus: "Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça para tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa" (Mateus 24:15-18).
Josefo: "É então um caso miserável, uma visão que até poria lágrimas em nossos olhos, como os homens agüentaram quanto ao seu alimento... a fome foi demasiado dura para todas as outras paixões... a tal ponto que os filhos arrancavam os próprios bocados que seus pais estavam comendo de suas próprias bocas, e o que mais dava pena, assim também faziam as mães quanto a seus filhinhos... quando viam alguma casa fechada, isto era para eles sinal de que as pessoas que estavam dentro tinham conseguido alguma comida, e então eles arrombavam as portas e corriam para dentro... os velhos, que seguravam bem sua comida eram espancados, e se as mulheres escondiam o que tinham dentro de suas mãos, seu cabelo era arrancado por fazerem isso..." (Guerras dos Judeus, livro 5, capítulo 10, seção 3).

Jesus: "Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!" (Mateus 24:19).
Josefo: "Ela então tentou a coisa mais natural, e agarrando seu filho, que era uma criança de peito, disse, 'Oh, pobre criança! Para quem eu te preservarei nesta guerra, nesta fome e nesta rebelião?... ' Logo que acabou de dizer isto, ela matou seu filho e, então, assou-o, e comeu metade dele, e guardou a outra metade escondida para si." (Guerras dos Judeus, livro 6, capítulo 3, seção 4).

Jesus: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado, porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus 24:20-21).
Josefo: "Eu falarei, portanto aberta e francamente aqui de uma vez por todas e brevemente: que nenhuma outra cidade sofreu tais misérias nem nenhuma era produziu uma geração mais frutífera em perversidade do que era esta, desde o começo do mundo." (Guerras dos Judeus, livro 5, capítulo 10, seção 5).

Jesus: "Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados" (Mateus 24:22).
Josefo: "Ora, o número daqueles que foram levados cativos durante toda esta guerra foi verificado ser noventa e sete mil, como foi o número daqueles que pereceram durante todo o cerco onze centenas de milhares, a maior parte dos quais era na verdade da mesma nação, porém não pertencentes à própria cidade, pois tinham vindo de todo o país para a festa dos pães asmos e foram subitamente fechados por um exército..." (Guerras dos Judeus, livro 6, capítulo 9, seção 3).
Jesus: "Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada" (Mateus 24:1-2).
Josefo: "Ora, uma vez que César não foi de modo algum capaz de conter a entusiástica fúria dos soldados, e o fogo avançava mais e mais... assim foi a sagrada casa queimada, sem a aprovação de César." (Guerras dos Judeus, livro 6, capítulo 4, Seção 7). "Ora, tão logo o exército não teve mais pessoas para matar ou saquear... César deu ordens para que não demolissem mais a cidade inteira e o templo..." (livro 7, capítulo 1, seção 1).

CONCLUSÃO
Para os que falam que Josefo não escreveu sobre Jesus, estes textos comparativos entre os Evangelhos e os escritos de Flávio Josefo , são provas de que o escritor trouxe muito mais sobre Jesus do que o que se espera de um judeu.


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Templo de Jerusalém nos tempos de Jesus antes da destruição


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Interior do templo antes da destruição


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Destruição do templo conforme previsto por Jesus


Jim Robson

Como correram as "ondas de migração para Israel"?



Algumas ondas de imigração receberam nomes especiais. Cumprindo a palavra do Senhor que foi profetizada por Isaías, que eles viriam voando. "Quem são estes que vêm voando como nuvens e como pombas para as suas janelas?" (Is 60:8)


Operação TAPETE MÁGICO
Data: 18 de novembro de 1949 a 24 de setembro de 1950
País de origem: Iêmen
Nº de Imigrantes: cerca de 50.000
Meio de transporte: Aéreo.

Operação ESDRAS E NEEMIAS
Data: 18 de maio de 1950 até 1951
País de origem: Iraque
Nº de Imigrantes: cerca de 130.000
Meio de transporte: Aéreo.

Operação MOISÉS
Data: último meses de 1984
País de origem: Etiópia
Nº de Imigrantes: cerca de 7.000
Meio de transporte: Aéreo.

Operação SALOMÃO
Data: 24-25 de maio de 1991
País de origem: Etiópia
Nº de Imigrantes: cerca de 14.500
Meio de transporte:
Aéreo.


"Assim diz o Senhor Deus: Eis que levantarei a minha mão para as nações...; então eles trarão os teus filhos nos braços e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros. (Is 49:22).

No passado as "ondas migratórias" foram um fato importante para a reconstrução do Estado de Israel. Porém não acabou. No presente este fato continua a ocorrer! O Eterno está providenciando o ajuntamento do seu povo para cumprir neles os desejos de seu coração expressos em sua Palavra. O profeta Ezequiel vê a situação deles e diz: "Portanto assim diz o Senhor Deus: Agora tornarei a trazer os cativos de Jacó . E me compadecerei de toda a casa de Israel: terei zelo pelo meu santo nome; então saberão que eu sou o Senhor seu Deus, vendo que os fiz ir em cativeiro entre as nações e os tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e nenhum deles excluí" (Ez 39.25;28 - grifo nosso). Portanto, esperemos ainda um retorno dos judeus à Israel, pois a Palavra profética do Eterno nos diz que eles voltariam sem nenhuma exclusão! Isso nos dá a entender que todos os judeus voltarão à Israel! Ali o Eterno tem uma aliança com seu povo e ali é o lugar onde Ele entrará em juízo com as nações da terra através do povo de Israel. Portanto, aprendamos a discernir o sinal dos tempos: este retorno atual do povo de Israel à terra de seus pais é sintomático, pois aponta para o fim e também para o juízo de Deus sobre as nações gentílicas que desprezam à Deus e a Israel.

Que o Senhor nos ajude a entender a Sua Palavra e a amarmos Israel agora!


Fonte: Sites: A Bíblia em Bytes http://www2.uol.com.br/biblia/

O retorno profético dos judeus à Israel!

Jesus disse que: "... até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei  um só til, até que tudo seja cumprido" (Mt 5:18).E é isto que temos visto acontecer. A palavra do Senhor está se cumprindo. As promessas feitas a Israel, a cada dia se cumprem. Uma das categorias de promessas que foram feitas ao povo de Israel e que vimos e temos visto se cumprirem, são aquelas que dizem respeito à volta dos judeus para Israel à terra de sua herança."Portanto, eis que dias vêm, diz o Senhor, em que não se dirá mais: vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Egito:

Mas sim: vive o Senhor, que fez subir os filhos de Israel da terra do Norte e de todas as terras para onde os tinha lançado; porque eu os farei voltar à sua terra, que dei a seus pais. (Jr 16:14-16).Ao longo da história, muitos se levantaram contra o povo de Israel, negando que eles ainda tenham uma aliança (b’rit) com o Senhor Deus de Israel, aliança esta que foi feita com Abraão.

Muitos não tem interesse por aquilo que aconteceu e está acontecendo em Israel.

A falta de conhecimento da história de Israel, no meio cristão, tem trazido uma grande cegueira espiritual, e muitos cristãos tem deixado de lado a Palavra do Senhor, para acreditarem em doutrinas de homens, perdendo assim as promessas do Senhor contidas em sua palavra.

Nada do que o Senhor disse em sua palavra, se perdeu ou se perderá.
"Não temas, pois, porque eu sou contigo; trarei a tua descendência desde o Oriente, e te ajuntarei desde o Ocidente. Direi ao Norte: dá; Ao Sul: não retenhas: trazei meus filhos de longe, e minhas filhas das extremidades da terra. (Is 43:5,6)

E assim como estava profetizado na Palavra do Senhor, se cumpriu. Os judeus começaram a voltar em massa para a terra que lhes foi dada em possessão perpétua por Deus. Voltaram dos quatro cantos da terra! Isso nos mostra como o Senhor zela pela Palavra que sai de seus lábios!

A Aliá e a História

A Primeira Aliá
Ano: 1882 - 1904 (5.642 - 5.664)
Imigrantes: 25.000
Países: Europa Oriental, Rússia (Norte), Romênia, Iêmen (Sul) Países: Rússia (Norte), Romênia, judeus que tinham ficado sem recursos no

A Segunda Aliá
Ano: 1904 - 1914 (5.664 - 5.674)
Imigrantes: 40.000
País: Rússia (Norte).

A Terceira Aliá
Ano: 1919 - 1923 (5.680 - 5.684)
Imigrantes: 35.000
estrangeiro durante a 1a Guerra Mundial (Ocidente).

A Quarta Aliá
Ano: 1924 - 1928 (5.684 - 5.688)
Imigrantes: 67.000
Países: Polônia, Europa Oriental.

A Quinta Aliá
Ano: 1930 - 1939 (5.690 - 5.699)
Imigrantes: Mais de 25.000
Países: 1o refugiados da Alemanha Nazista, Polônia, Europa Central.

"Então no teu coração dirás: Quem me gerou estes, visto que eu era desfilhada e solitária, exilada e errante? Quem, pois, me criou estes? Fui deixada sozinha; estes onde estavam? (Is 49:21)

Fonte: Sites: A Bíblia em Bytes http://www2.uol.com.br/biblia/

Olhai para a Figueira

Deus fez duas promessas a Abraão acerca de seus descendentes: eles se tornariam uma grande nação e morariam na terra que Deus lhe prometeu. O povo judeu e a Terra Prometida desempenham papéis importantes na narrativa bíblica. Entretanto, existe geralmente uma grande lacuna - quase dois mil anos nos registros a respeito da Terra Prometida e dos judeus, o povo de Deus segundo a aliança, iniciando na parte final de Atos dos Apóstolos, onde ocorre uma nítida delineação entre o judaísmo e o cristianismo, até a fundação do Estado de Israel em 1948, que marca o cumprimento de muitas profecias a respeito do reajuntamento dos judeus em Israel ( v. Ez 37.3,7-11,21-23;Mt 24.32-34).


Durante essa significativa lacuna histórica, o cristianismo cresceu e transformou-se de pequena ramificação judaica à maior religião mundial. Foi fundado também o islamismo, que se tornou uma força religiosa e política de importância. As histórias das três principais religiões monoteístas - o judaismo, o cristianismo e o islamismo - passou a se entrelaçar. A Terra prometida ficou sob domínio islâmico durante 1300 anos. Os judeus foram perseguidos durante muitos séculos principalmente (é triste dizer) em países que se consideram cristãos.


A história da Terra Santa e do povo judeu a partir do final de Atos até o presente momento demonstra a capacidade incrível de sobrevivência dos judeus (Rm 9:29), embora subsistiam de modo às vezes precário.É difícil deixar de perceber a mão de Deus em tudo isso. A história do relacionamento entre Deus e o povo de Israel não termina com do registro bíblico, mas continua até hoje. Não deveriamos nos surpreender com isso, pois Deus prometeu que restauraria os judeus no fim dos tempos.
,
Os judeus sonham com a construção do terceiro templo e esse sonho pode não demorar muito para tornar-se realidade, mas esse é um assunto para as próximas postagens...


Fonte: Manual Bíblico de Halley e Site A Chamada

Chegamos no Blog.....

Hoje é nosso primeiro dia no blog.... e a partir de amanhã vamos começar a postar vários estudos, notícias e curiosidade do mundo cristão..... Aguarde...


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